8 de abril de 2011

II Semana de Arqueologia dos Alunos de Pós-Graduação do MAE-USP

Programação:
Local: Faculdade de Educação - USP
Palestras: Auditório da FE-USP
Mesas-Redondas Temáticas: Auditório da FEUSP
Sessões de Comunicações dos alunos de pós-graduação: salas 102, 104 e 106
Apresentação de painéis dos alunos de graduação: nos intervalos.
Exposição de fotos de arqueologia.

MAIA - I Mostra Audiovisual Internacional em Arqueologia: CINUSP - Diariamente, sessões às 16:00

30 de maio (segunda-feira)

Manhã (Auditório da FE– USP) 8:00 h - Credenciamento e inscrições 10:00 h - Abertura do evento
Profa. Dra. Maria Beatriz B. Florenzano (Diretora do MAE-USP), Profa. Dra. Maria Isabel D´Agostino Fleming (Presidente da Comissão de Pesquisa do MAEUSP e coordenadora do evento), Profa. Dra. Fabíola Andréa Silva (Presidente da Comissão de Pós-Graduação do MAE-USP), Representantes da Comissão Organizadora.

10:30-12:00 h - Palestra de Abertura: Prof. Dr. José Oliver (Institute of Archaeology - UCL)

Tarde (FE– USP, salas 102, 104 e 106)14:00-16:00 h - Sessões de Comunicações 1, 2 e 3
16:00-16:30 h - Intervalo
16:30-18:30 h - Sessões de Comunicações 4, 5 e 6
19:00 h - Sessão I MAIA - CINUSP

31 de maio (terça-feira)

Manhã (FE– USP, salas 102, 104 e 106)
8:30-10:30 h - Sessões de Comunicações 7, 8 e 9
10:30-11:00 h - Intervalo
11:00-13:00 h - Sessões de Comunicações 10, 11 e 12
 
Tarde (Auditório da FE– USP)
14:30-18:00 h - Mesa 1: Que “monumento” é este? Arqueologia do Monumento ou Monumentalidade da  Arqueologia.
Debatedor: Prof. Dr. Eduardo Góes Neves (MAE-USP), Convidados: Prof. Dr. Scott Joseph Allen (UFPE); Profa. Dra. Maria Dulce Gaspar (UFRJ), Prof. Dr. Marcelo A. Rede (FFLCHUSP).
19:00 h - Sessão I MAIA - CINUSP

1 de junho (quarta-feira)

Manhã (Auditório da FE– USP) 
9:00-12:30 h - Mesa 2: Espaço, Organização Social e Tecnologia: uma abordagem interdisciplinar.
Debatedor: Prof. Dr. Astolfo G. M. Araujo (MAE-USP); Convidados: Prof. Dr. Lucas Bueno (IB-USP);
Profa. Dra. Marta Amoroso (FFLCH-USP); Profa. Dra. Elaine F. V. Hirata (LABECA/MAEUSP)
 
Tarde (FE– USP, salas 102, 104 e 106)
14:00-16:00 h - Sessões de Comunicações 13, 14 e 15
16:00-16:30 h - Intervalo
16:30-18:30 h - Sessões de Comunicações 16, 17 e 18
19:00 h - Sessão I MAIA - CINUSP

2 de junho (quinta-feira)

Manhã (FE– USP, salas 102, 104 e 106)
8:30-10:30 h - Sessões de Comunicações 19, 20 e 21
10:30-11:00 h - Intervalo
11:00-13:00 h - Sessões de Comunicações 22, 23 e 24
 
Tarde (Auditório da FE– USP)
14:30-18:00 h - Mesa 3: Arqueologia Pública & Arqueologia de Contrato: o papel do arqueólogo na gestão do patrimônio; Debatedor: Prof. Dr. Camilo de Mello Vasconcellos (MAE-USP), Convidados: Dra. Maria Clara Migliacio (IPHAN-Brasília); Dr. Paulo Zanettini (Zanettini Arqueologia); Profa. Dra. Fabíola Andréa Silva (MAE-USP).
19:00 h - Sessão I MAIA - CINUSP

3 de junho (sexta-feira)

Manhã (FE– USP, salas 102, 104 e 106)
8:30-10:30 h - Sessões de Comunicações 25, 26 e 27
10:30-11:00 h - Intervalo
11:00-13:00 h - Sessões de Comunicações 28, 29 e 30
 
Tarde (Auditório da FE– USP)
14:30-16:00 h - Palestra de Encerramento: Prof. Dr. Guillermo Acosta (Departamento de Arqueologia -UNAM)
16:00-16:30 h – Encerramento
16:30-18:00 h - Confraternização de encerramento
19:00 h - Sessão I MAIA - CINUSP

     Os alunos do programa de pósgraduação em Arqueologia da Universidade de São Paulo têm o prazer de convidar os estudantes, profissionais da área e demais interessados para a “II Semana de Arqueologia” que ocorrerá na Universidade de São Paulo, entre os dias 30 de maio e 03 de junho de 2011.
     O evento, em sua segunda edição, é uma articulação dos estudantes das várias áreas de pesquisa do Museu de Arqueologia e Etnologia, centradas em distintos espaços geográficos e temporais no intuito de fornecer contribuições à Arqueologia, como ciência interdisciplinar, em amplo desenvolvimento no Brasil nas últimas décadas
     Este simpósio tem como preocupações o debate, a troca de informações e experiências, além de ser um momento de atualização para estudantes, pesquisadores e profissionais, almejando fomentar a divulgação e consolidação da área.
     A “II Semana de Arqueologia” contará com convidados brasileiros e estrangeiros, de renomadas instituições de pesquisa, que debaterão em mesas-redondas temáticas, além de palestras de pesquisadores estrangeiros e comunicações dos alunos de pós-graduação em Arqueologia. 
     No CINUSP, será apresentada a I Mostra Audiovisual Internacional em Arqueologia - MAIA. As participações poderão ser feitas através de apresentações em comunicações, exposições de painéis, inscrições de vídeos e fotos ou apenas a presença como ouvinte.
 
Comissão Organizadora
www.mae.usp.br/semanadearqueologia

Lançamento do livro EXPEDIÇÃO SAGARANA: Uma Aventura de 25 mil km pelo Sertão

      Em 5 de julho de 1988, três amigos — José Alexandre Bernardi (in memoriam), Ronaldo Jaconi (in memoriam) e José Claudio Faraco —, partem da cidade de Monte Sião, sul de Minas, numa Veraneio ano 1972, para uma longa jornada de 25 mil km em seis meses de viagem através dos sertões de 18 unidades da federação, além de trechos do Paraguai, Bolívia e Argentina.
     Sem disporem de recursos tecnológicos hoje plenamente acessíveis como celular, GPS, máquina fotográfica digital e outros acessórios, os aventureiros foram os primeiros e os únicos a refazer integralmente todo o trajeto de 25 mil km da famosa Coluna Prestes (1924/1927), a maior marcha militar da história do Brasil e uma das maiores da humanidade.
     Num veículo pesado e sem tração, enfrentaram mais de 7 mil km de estradas de terra ou barro, consumiram 4.940 litros de gasolina, visitaram 12 Parques Nacionais e dezenas de Parques Estaduais, Reservas Ecológicas e Áreas de Proteção Ambiental, entrevistaram pessoas de todos os níveis culturais e classes sociais, além de contemporâneos, ex-combatentes e repositários da história oral da Coluna Prestes, Guerra de Canudos e Guerra do Paraguai, cujos registros estão em 40 horas de fita K7. O registro visual da viagem está em mais de mil slides e fotos.
     O livro “Expedição Sagarana – Uma aventura de 25 mil km pelo Sertão”, escrito por um de seus integrantes, se propõe a relatar essa extraordinária aventura pelos sertões das Cinco Grandes Regiões Brasileiras, os percalços, angústias, dificuldades, apuros e o inevitável assombro diante de um gigante ainda indômito e desconhecido.
     O autor, José Claudio Faraco, é professor de Geografia e fotógrafo e, na expedição, ficou responsável pelas fotos oficiais e também pelas observações geográficas e ecológicas do país.
Além dessa, participou de várias expedições e viagens pelo Brasil e exterior, como a Operação Tatus II, um experimento de permanência subterrânea, ocasião em que 13 espeleólogos permaneceram totalmente isolados por 21 dias dentro da Gruta do Padre, no sertão da Bahia. Claudio é também integrante e um dos fundadores do Espéleo Grupo Monte Sião (EGMS).
  
LANÇAMENTO
Data:        09 de abril de 2011 (sábado)
Horário:   13h30
Entrada:   gratuita
Local:       Sede da SBE - Biblioteca Espeleológica "Guy-Christian Collet"
Parque Taquaral, portão 2 (Concha Acústica) - Av. Dr. Heitor Pentado, s/n - Campinas SP

Sociedade Brasileira de Espeleologia
Desde 1969, trabalhando pelo desenvolvimento da espeleologia brasileira

7 de abril de 2011

Arqueólogos defendem, em audiência pública, a regulamentação da profissão

Cerca de 100 profissionais participaram hoje, na sede da Procuradoria da República em São Paulo, de uma audiência pública para discutir a regulamentação da profissão de arqueólogo. O assunto vem sendo discutido há anos, já teve um projeto de lei aprovado e, depois, vetado pela presidência da República e, neste momento, um novo projeto encontra-se em tramitação no Congresso Nacional.

“O objetivo da audiência é ouvir autoridades e profissionais”, destacou a procuradora da República Inês Virgínia Prado Soares, organizadora do evento, e responsável por um inquérito civil público que apura a falta de regulamentação da profissão.

Coordenadora do Grupo de Trabalho sobre Patrimônio Público Federal no MPF, a procuradora da República Ana Cristina Bandeira Lins acredita que a regulamentação está próxima. Ela explicou que o projeto que tramita no Congresso tinha um vício formal, uma vez que previa a criação de um conselho para a profissão. “O projeto foi apresentado pelo Legislativo e, por isso, não poderia prever a criação do conselho, que é de iniciativa do Executivo”, explicou. Segundo ela, este problema já foi resolvido.

O presidente da Sociedade Brasileira de Arqueologia, Eduardo Neves, destacou que além da regulamentação é preciso buscar mecanismos para o exercício “responsável e coerente” da  prática da arqueologia, já que os “danos podem ser irreversíveis”. O promotor de Justiça Marcos Paulo, coordenador da área de Patrimônio Histórico do MP do Estado de Minas Gerais, participou da audiência e destacou a importância de que os profissionais da área extraiam o máximo possível do ordenamento jurídico já existente. “O maior problema do Brasil não é a falta de leis e sim a falta de cumprimento das leis”, apontou.

Segundo o promotor mineiro, a maior parte dos arqueólogos em atuação no Brasil são “qualificados e comprometidos”. Mas ele ressaltou a existência de um pequeno grupo, dividido em três categorias: “mercantilistas, irresponsáveis ou aventureiros”. Marcos Paulo considera fundamental que haja uma consciência de que o patrimônio arqueológico é um bem da União. “Não se pode mercantilizar essa profissão”, disse.

Estima-se que atualmente existam cerca de três mil arqueólogos em atividade no país. Anualmente, pelo menos 100 novos profissionais chegam ao mercado. A profissão está em alta, já que a legislação de licenciamento ambiental exige análise arqueológica.

A diretora do Centro Nacional de Arqueologia do Instituto do Patrimônio Histórico e Arqueológico Nacional (Iphan), Maria Clara Migliacio, considera a regulamentação da profissão uma etapa fundamental. Ela explicou que hoje o Iphan possui um “poder discricionário” para autorizar ou vetar a participação de arqueólogos em projetos específicos. “Se os critérios forem claros e transparentes, poderemos superar a fase do julgamento subjetivo”, afirmou.

A procuradora da República  Zani Souza Cajueiro, do Ministério Público Federal de Minas Gerais, concorda com a posição do Iphan. “Quando não é claro quem é e quem não é arqueólogo, o trabalho do Iphan fica muito dificultado”, afirmou. Segundo a procuradora, o licenciamento ambiental no Brasil “está muito longe de respeitar o patrimônio arqueológico”, o que exige uma nova postura dos profissionais. “É preciso diferenciar a pesquisa arqueológica da arqueologia de contrato”, sugeriu.

A audiência pública também contou com a presença do diretor do Departamento de Patrimônio Material e Fiscalização do Iphan, Daldo Vieira Filho, da chefe do Departamento de Arqueologia da Universidade Federal de Pernambuco, Ana Catarina Peregrino Torres Ramos, e da procuradora da República Livia Tinôco, de Sergipe.

Ao final dos trabalhos, a SAB anunciou que vai atuar em duas frentes na discussão da regulamentação profissional. No Congresso, a categoria pretende tentar fazer emendas ao projeto de lei em trâmite e, internamente, vai debater a auto-regulamentação com seus associados. Segundo Neves, o texto atual do código de boas práticas será colocado novamente no site da SAB (www.sabnet.com.br) para debate da categoria. Um novo evento para debater o tema, organizado pelo MPF, deverá ocorrer no segundo semestre.

Assessoria de Comunicação
Procuradoria da República no Estado de S. Paulo