Será realizado um seminário, em São Paulo, com a participação de universidades, governo, movimentos sociais, Igreja e população em geral.
Obras públicas e ou privadas vêm ganhando espaço na agenda nacional, no momento em que o Brasil tem forte crescimento econômico e projeção internacional. Essas obras têm gerado polêmica, explicitando divergências entre o governo, setores das Universidades, movimentos sociais e Igrejas, que alertam para os impactos ambientais e sociais decorrentes, como destruição de floras, faunas, deslocamentos populacionais e violações de direitos humanos.
Nas circunstâncias atuais, em que o Planeta vive a ameaça de superaquecimento, destruição de biomas inteiros, o acesso à água potável, a produção e distribuição de alimentos se tornaram problemas cruciais para toda a humanidade. É necessário construir propostas de desenvolvimento sustentáveis ambiental, econômico e social, que garantam o cumprimento dos direitos humanos, incorporem o protagonismo das populações envolvidas, a justiça social e o pleno exercício da democracia. Essas questões serão debatidas no seminário confrontando as posições do governo, universidades, movimentos sociais e pastorais sociais com ênfase aos deslocamentos populacionais.
